Bem-vindo à Travessia

Veredas da Resistência

de 11 a 13 de julho de 2025

A Travessia Veredas da Resistência

É uma jornada de três dias pela Caatinga do Semiárido baiano, percorrendo 65km a pé de Canudos Velho a Uauá-BA. Organizada pelo Instituto Popular Memorial de Canudos em parceria com outras instituições, busca reconstituir os caminhos históricos da guerra contra Canudos, convidando os participantes a imergir na história de resistência popular contra a opressão. Além disso, proporciona uma experiência única de interação com as comunidades tradicionais e a Caatinga, destacando a importância da preservação ambiental e cultural. A jornada é um convite para refletir sobre as complexidades e contradições dos sertões, tanto históricas quanto atuais, e para ressignificar as lutas e a memória do povo sertanejo.

A Travessia pelas Veredas da Resistência transcende a rota histórica, cultural e ecológica, transformando-se em uma jornada existencial que desafia os participantes a se envolverem com o território e suas comunidades de forma profunda. Além de revisitar os caminhos dos conselheiristas, a experiência proporciona uma reflexão sobre as diversas formas de resistência que permeiam a vida no sertão. É um convite para se reconectar com as raízes, memórias e fé do povo sertanejo, ao mesmo tempo em que se reconhece e valoriza a riqueza das paisagens e pluralidades da Caatinga. A travessia representa, assim, um ato de reexistência e ressignificação das lutas do povo do Sertão, enriquecendo a compreensão e a apreciação desse rico e complexo ecossistema.

Inscrições

As inscrições para a 3ª edição da Travessia Veredas da Resistência estão abertas! Garanta seu lugar nessa jornada pelos caminhos de Canudos a Uauá,
onde história, cultura e resistência se encontram.


Não fique de fora!
Inscreva-se agora e venha viver essa experiência única!


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Os sons que ecooam pela caatinga.

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Transparência

Prestação de contas - 2024

A Travessia pelas Veredas da Resistência é um mergulho nas complexidades e contradições que atravessam os sertões do mundo e o ser-tão de si.
Um dos principais pilares deste projeto é o engajamento direto da comunidade local. Ao apoiar a travessia, seja por meio de inscrições, patrocínios diretos, doações, parcerias ou voluntariado, pessoas e instituições, públicas e privadas, não estão apenas contribuindo para a recriação de um importante evento socioeducativo, ecológico, comunitário, histórico e cultural, mas também para um impacto social duradouro.
Nossa gratidão a todos que, em 2024, tornaram possível a realização da travessia. Seguimos comprometidos em deixar um legado de empoderamento, desenvolvimento e valorização cultural que transcende a duração da caminhada.
Com o objetivo de garantir a transparência desse processo, compartilhamos a prestação de contas de 2024 da IIª Travessia pelas Veredas da Resistência.


Depoimentos

O que os caminhantes acharam da travessia

Primeiros metros de uma caminhada de cerca de 60 km em 3 dias e um espinho atravessa minha calça. Por piedade a caatinga poupara minhas pernas. Era um aviso! Saí de casa em direção as Veredas das Resistência conhecendo muito pouco da região. Talvez quase nada. Aos poucos, a cada caso contado, a cada verso, prosa e poesia cantados, passava a conhecer um pouco mais. Mais de uma guerra e um terrível massacre que necessita ser relembrado para que fatos como esse não ocorram mais nem agora, nem no futuro. Ao mesmo tempo cada passo, cada olhada, parada, era uma chance para admirar mais a caatinga tão linda, importante, imponente e, por vezes, tão incompreendida. E cada descansada, cada estadia era a oportunidade de sentir o carinho e a imensa hospitalidade do povo da região. Veredas da Resistência deixou doces saudades no meu coração.

Claudio Lacet

Geógrafo

Bem, falar da Travessia Veredas da Resistência não é fácil. Isso porque a complexidade do que foi visto, sentido e elaborado lá é enorme, grande demais. A palavra "travessia" é cheia de significados e significações. Como, ao lê-la, não pensar em Guimarães Rosa e seu "Grande Sertão Veredas"? ou simplesmente no Sertão? e, potanto, do nordeste, da caatinga, do cerrado, de Lampião e Maria Bonita... até aí tudo bem, mas como não pensar em tudo isso e não se lembrar da seca, da escassez, da pobreza, da fome, do agronegócio e da politiacagem? "Travessia" também remete a transformar e sair outro do lado de lá. E foi um pouco disso tudo que eu vivi nos dias em que fui de Canudos a Uauá. E aí vem mais uma grande história associada a essa caminhada, a Guerra CONTRA Canudos, e uma figura muito relevante para tal, Antônio Conselheiro. Foi nesses dias, no meio de pessoas do Brasil todo, dentre eles, historiadorxs, artistas, pessoas de extrema sabedoria e cohecimento que vivem na região, que entendi mais sobre essa guerra, que não nos é ensinada nos livros, nem na sala de aula, talvez exatamente por ser um símbolo potente de luta e resistência contra a norma excludente e perversa vigente na época, tal qual a atual. Atravessar (n)o sertão é sair de si para se encontrar, é resistir (em pequeniníssima escala, se comparado àqueles que ali vivem) e entender que não é à toa, que ali existem cactos e mandacarus. A travessia é multidiensional, é rica e te muda por inteiro... política, social, ambiental, cultural, artística, afetiva. Nunca me esquecerei das cantorias pelas estradas, das fogueiras, dos umbus e mandacarus, das donas e seus, acolhedores. O nome diz tudo, a travessia que se propõe aqui é nas veredas de resistência de um povo e de um território que merecem mais: cuidado, justiça, reconhecimento, mas que, mesmo sem tudo isso, existem resistindo com beleza, força e coragem.

Carolina Penido

Médica de família e comunidade

Eu gostei muito de participar da Caminhada da Resistência:
1) Por sair de Canudos.
2) Por chegar em Uauá, uma terra tão animada e efervescente culturalmente.
3) Pela época do ano, o que facilitou a vida dos caminhantes.
4) Pelas manifestações culturais em cada parada, em cada comunidade.
5) Pela organização eficiente, acolhedora e muito atenciosa.

Lúcia Lodo

Pesquisadora - Ribeirao Preto SP

Caminhar nas Veredas dos conselheristas foi uma honra, uma travessia de luta e força que estas mulheres e homens nos legaram. Salve os caminhos de resistência que nos trouxeram até aqui. Axé!

Joana Barros

Professora, Pesquisadora e Socióloga

O percurso me trouxe o olhar dos moradores e algumas memórias sobre canudos. Percorrer as trilhas antigas me fez imaginar os protagonistas da guerra contra Canudos andando por ali. Ver as trincheiras e a geografia das batalhas, enriqueceu meu imaginário desse momento do passado. Imagino que outros caminhos por antigas trilhas ampliem ainda mais os roteiros possíveis nessa região.

Viajante

Santa Maria, RS

Primeiros metros de uma caminhada de cerca de 60 km em 3 dias e um espinho atravessa minha calça. Por piedade a caatinga poupara minhas pernas. Era um aviso! Saí de casa em direção as Veredas das Resistência conhecendo muito pouco da região. Talvez quase nada. Aos poucos, a cada caso contado, a cada verso, prosa e poesia cantados, passava a conhecer um pouco mais. Mais de uma guerra e um terrível massacre que necessita ser relembrado para que fatos como esse não ocorram mais nem agora, nem no futuro. Ao mesmo tempo cada passo, cada olhada, parada, era uma chance para admirar mais a caatinga tão linda, importante, imponente e, por vezes, tão incompreendida. E cada descansada, cada estadia era a oportunidade de sentir o carinho e a imensa hospitalidade do povo da região. Veredas da Resistência deixou doces saudades no meu coração.

Claudio Lacet

Geógrafo

Bem, falar da Travessia Veredas da Resistência não é fácil. Isso porque a complexidade do que foi visto, sentido e elaborado lá é enorme, grande demais. A palavra "travessia" é cheia de significados e significações. Como, ao lê-la, não pensar em Guimarães Rosa e seu "Grande Sertão Veredas"? ou simplesmente no Sertão? e, potanto, do nordeste, da caatinga, do cerrado, de Lampião e Maria Bonita... até aí tudo bem, mas como não pensar em tudo isso e não se lembrar da seca, da escassez, da pobreza, da fome, do agronegócio e da politiacagem? "Travessia" também remete a transformar e sair outro do lado de lá. E foi um pouco disso tudo que eu vivi nos dias em que fui de Canudos a Uauá. E aí vem mais uma grande história associada a essa caminhada, a Guerra CONTRA Canudos, e uma figura muito relevante para tal, Antônio Conselheiro. Foi nesses dias, no meio de pessoas do Brasil todo, dentre eles, historiadorxs, artistas, pessoas de extrema sabedoria e cohecimento que vivem na região, que entendi mais sobre essa guerra, que não nos é ensinada nos livros, nem na sala de aula, talvez exatamente por ser um símbolo potente de luta e resistência contra a norma excludente e perversa vigente na época, tal qual a atual. Atravessar (n)o sertão é sair de si para se encontrar, é resistir (em pequeniníssima escala, se comparado àqueles que ali vivem) e entender que não é à toa, que ali existem cactos e mandacarus. A travessia é multidiensional, é rica e te muda por inteiro... política, social, ambiental, cultural, artística, afetiva. Nunca me esquecerei das cantorias pelas estradas, das fogueiras, dos umbus e mandacarus, das donas e seus, acolhedores. O nome diz tudo, a travessia que se propõe aqui é nas veredas de resistência de um povo e de um território que merecem mais: cuidado, justiça, reconhecimento, mas que, mesmo sem tudo isso, existem resistindo com beleza, força e coragem.

Carolina Penido

Médica de família e comunidade

Eu gostei muito de participar da Caminhada da Resistência:
1) Por sair de Canudos.
2) Por chegar em Uauá, uma terra tão animada e efervescente culturalmente.
3) Pela época do ano, o que facilitou a vida dos caminhantes.
4) Pelas manifestações culturais em cada parada, em cada comunidade.
5) Pela organização eficiente, acolhedora e muito atenciosa.

Lúcia Lodo

Pesquisadora - Ribeirao Preto SP

Caminhar nas Veredas dos conselheristas foi uma honra, uma travessia de luta e força que estas mulheres e homens nos legaram. Salve os caminhos de resistência que nos trouxeram até aqui. Axé!

Joana Barros

Professora, Pesquisadora e Socióloga

O percurso me trouxe o olhar dos moradores e algumas memórias sobre canudos. Percorrer as trilhas antigas me fez imaginar os protagonistas da guerra contra Canudos andando por ali. Ver as trincheiras e a geografia das batalhas, enriqueceu meu imaginário desse momento do passado. Imagino que outros caminhos por antigas trilhas ampliem ainda mais os roteiros possíveis nessa região.

Viajante

Santa Maria, RS

Primeiros metros de uma caminhada de cerca de 60 km em 3 dias e um espinho atravessa minha calça. Por piedade a caatinga poupara minhas pernas. Era um aviso! Saí de casa em direção as Veredas das Resistência conhecendo muito pouco da região. Talvez quase nada. Aos poucos, a cada caso contado, a cada verso, prosa e poesia cantados, passava a conhecer um pouco mais. Mais de uma guerra e um terrível massacre que necessita ser relembrado para que fatos como esse não ocorram mais nem agora, nem no futuro. Ao mesmo tempo cada passo, cada olhada, parada, era uma chance para admirar mais a caatinga tão linda, importante, imponente e, por vezes, tão incompreendida. E cada descansada, cada estadia era a oportunidade de sentir o carinho e a imensa hospitalidade do povo da região. Veredas da Resistência deixou doces saudades no meu coração.

Claudio Lacet

Geógrafo

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